Sempre ouvimos dizer que não se deve expor as crianças excessivamente às telas. Mas como evitar os irresistíveis tablets, celulares e notebooks com seus jogos e vídeos que entretêm as crianças, permitindo que os pais realizem suas atividades, consigam alimentá-las sem estresse ou tenham paz durante refeições em restaurantes? E o que dizer dos aplicativos voltados às crianças e ao aprendizado da fala, de outros idiomas, etc?
Infelizmente, é verdade que o uso excessivo pode causar danos ao desenvolvimento cerebral das crianças. Bebês cada vez mais novos têm sido expostos ao uso das telas, com o objetivo de aquieta-los, fenômeno chamado de “distração passiva”.
Os primeiros 1000 dias de vida são cruciais para o desenvolvimento cerebral e mental da criança. São diferentes estruturas cerebrais que amadurecem e todos os circuitos sensoriais, com os estímulos do tato, visuais, sonoros e olfatórios modelam a arquitetura e a função dos ciclos neurobiológicos para as conexões sinápticas. Da mesma forma, o olhar e a presença da mãe / pai são vitais como estímulos, referência e maturação afetiva que não se substituem por telas. Há muitas formas criativas de entreter, alimentar e acalmar as crianças sem uso de tecnologias.
Por isso, MENOS TELAS, MAIS ESTÍMULOS!